Mateus 11:29
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Quando assisti o filme A Cabana pela primeira vez gostei muito, mas não fui tão impactada como da segunda vez. Uma amiga muito querida me mostrou um digamos documentário onde o escritor do livro explica o significado do filme em seus detalhes. Após assistir com ela, uma noite, em casa resolvi assistir novamente o filme e fui tremendamente tocada, pois a explicação dele fazia todo sentido, mas quando assistimos sem saber da explicação podemos entender de várias formas. Uma coisa que me chamou muito a atenção são as formas que foram apresentadas a imagem de Deus no filme, onde aparece uma mulher afro descendente, depois como um homem com descendência indiana, ai compreendi o sentido dos versículos: Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão". Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". Gênesis 1:26-27. Se somos a imagem e semelhança de Deus então a aparência nunca importou, pois somos todos lindos e temos o mesmo valor para Deus. Então o filme me transmitiu isso no papel daqueles dois personagens como sendo Deus no filme. Outro ponto que me chamou muito a atenção é que a imagem que coloquei no início da mensagem é de uma casa aconchegante, com chuvinha do lado de fora, e, dentro tudo quentinho, com cafezinho prestes a estar pronto.... Desde pequena eu sempre fui atraída por casas assim: onde me transmite paz, conforto, segurança, aconchego, abraço, colo. E sempre fui chamada de "rueira" porque me diziam que só queria estar na casa dos outros, mas hoje entendo o porque. Existem locais que visitamos que queremos ir embora o quanto antes. Não sei, não transmite paz, mas existem outros onde queremos até dormir lá se possível for porque nos sentimos acolhidas, amadas, protegidas. É exatamente como me sinto quando estou perto de Deus: me sinto amada, por mais rejeitada que possa me sentir pelas pessoas (algo que Deus tem trabalhado em minha alma). O colo de Deus pra mim é como essa cabana do filme: quentinha, aconchegante, como cheiro de café fresquinho um bom papo. Se puderem assistir, tenho certeza que será tocado, impactado como fui. O que quero dizer com tudo isso é que, não importa o que esteja passando em sua vida: se é um momento de luto, ou de luta espiritual, sentimental, familiar, no trabalho, uma doença, não importa. Deus sempre será um lugar aconchegante onde você poderá sentar, conversar, contar os seus dilemas, fraquezas, dores, lamentos, perdão, agradecimentos, pois Ele não e humilhará, não te rebaixará, não te menosprezará, não te rejeitará. Muito pelo contrário: nesse colo você vai encontrar refrigério, cura, libertação, amor, carinho e aconchego. Tenho aprendido muito em minha vida com tantas dores, lutas, mas glorifico a Deus porque sei que tudo tem um propósito, e, como li no livro da Eyshila: Nada pode vencer uma mulher de fé. Que ser lembrada como a mulher que venceu e não a que perdeu.
Tu és o meu abrigo; tu me preservarás das angústias e me cercarás de canções de livramento. Salmos 32:7
Que Deus fale grandemente ao seu coração.