Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6
Estou lendo um livro maravilhoso que, na minha opinião todos os pais deveriam ler porque muitas vezes achamos que estamos no caminho certo, educando nossos filhos achando que nada os atingirá, que ninguém os influenciará, mas ai nos damos conta que eles não convivem somente conosco, mas participa de um mundo onde existem maus ensinamentos, pessoas que infelizmente não compreendem a palavra de Deus e as ignoram, e vivem em conformidade com o mundo. Quando nos damos conta o tempo passou e não conseguimos ensinar e conduzir nossos filhos ao caminho que Deus sempre almejou para eles.
Antigamente lia esse versículo e tinha uma outra ideia do seu significado e achava que ensinar a criança o caminho em que ele deve andar, era levá-lo a igreja, deixá-lo participar dos cultos da escolinha, ensinar a não falar palavrões, a não ter comportamentos inadequados ou usar certos tipos de roupas, mas esse versículo vai muito além de tudo isso que eu imaginava. O perigo está em todos os lugares: na escola, em casa, entre os amigos, nas leituras, nos vídeos, nas brincadeiras. O diabo é astuto e como diz a palavra de Deus: O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente. João 10:10.
Ele usa se possível atá a própria palavra para os tirarem da presença de Deus. Não foi isso que ele fez com o próprio Jesus no deserto?
O mal das famílias dessa geração é que não conseguem dizer "NÃO" aos seus filhos, não permitem e fazem de tudo para que não sejam frustrados, quando é através dessa frustração que ele aprenderá que não se ganha todas as vezes, que nem sempre poderemos ter tudo que queremos, e ensiná-lo que no decorrer da vida ele vai ouvir muitos "NÃOS" , então porque não começar a ensiná-lo em casa, com amor, carinho.
Um trecho desse livro diz assim: Nossa geração quis dar o melhor para as crianças e os jovens. Sonhamos grandes sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem na chuva, se machucassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais passamos. Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de atividades, matriculando-os em cursos de inglês, computação, música. Tiveram excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavam ter infância, que necessitavam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Não imaginavam o quanto a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependiam das matrizes da memória e da energia emocional da criança. Não compreenderam que a TV, os brinquedos manufaturados, a Internet e o excesso de atividades obstruíram a infância dos seus filhos. Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos sérias consequências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles. (Trecho do livro Pais brilhantes - Professores fascinantes de Augusto Cury)
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