quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A VERDADEIRA PAZ II

"Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança."  Salmos 4:8


Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. 
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados. 
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. 
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. 
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos. 
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. 
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: 
- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz? 
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse: 
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente? 
E os pintores sem entender responderam: sim, mas... 
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou: 
- Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranquilos. 
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender. 
Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranquila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade. 
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência. 
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. 
E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas. 
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. 
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção. 
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade. 
Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita. 
Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras. 
Agredido, manteve-se sereno. 
Caluniado, exemplificou tranqüilidade. 
Diante da tempestade no mar, pediu calma. 
Pregado na cruz, permaneceu em paz. 
Todavia, antes de partir teve ensejo de dizer: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27


Desconheço o Autor
Colaboração de Uma Amiga de Deus



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