terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Orar

Orar


Nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. (Tiago 4:2-3)


"Só nos resta orar", dizia alguém que estava passando por uma situação difícil. Tinha procurado ajuda em todas as partes e ninguém podia ajudá-lo. Portanto, como último recurso, iria dirigir-se a Deus. Essa atitude não é geralmente idêntica à nossa? Reunimos nossas próprias forças para solucionar por nós mesmos a dificuldade e, quando percebemos que isso não é suficiente, pedimos ajuda a um amigo. Talvez esse seja rico, inteligente, tenha uma boa posição social e possa nos recomendar para alguém importante. E, de maneira equivocada, apenas procuramos a Deus quando todos os recursos humanos fracassaram. É certo que não devemos orar a Deus como se estivéssemos fazendo um pedido para os homens, dizendo: " Podes me ajudar a conseguir isso ou aquilo"? Quando oramos a Deus devemos dizer: "Senhor, essa é a minha situação, Tu sabes o que preciso. Dê-me o que é bom. Submete meu coração à tua vontade". Não devemos querer forçar o braço de Deus. Cristo nos deixou um exemplo de oração fervorosa e de submissão no Getsêmani, feita com: "grande clamor e lágrimas" (Hebreus 5:7). Ele disse: "Pai... afasta de mim esse cálice: não sejam porém, o que eu quero, mas o que tu queres" (Marcos 14:36). A vontade de Seu Pai ocupava o primeiro lugar e Sua petição o segundo. O cálice não podia ser afastado, pois Jesus precisava passar pelas terríveis dores da expiação (o juízo que nossos pecados mereciam), mas sua oração foi respondida pois, apesar de ter passado pela morte, saiu vitorioso por meio da ressurreição.

Texto retirado do livro: O mensageiro.

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